Saímos de Tefé, entramos pelo Paranã de Tefé até sair no Rio Solimões. Subimos o Rio por aproximadamente uma hora até chegar no município de Alvarães. No caminho me deparo com esta Samaúma. A maior árvore existente no Brasil, símbolo da Amazônia.
Ela é linda, de uma beleza única, um desenho poético feito pela natureza!!!
Tambaqui pro almoço com a mulecada.
Paramos na estrada Alvarães Tefé. Um sitiozinho maravilhoso com esta casinha na beira de um lago. Vida boa demais. Quem disse que pobre não tem conforto. Aqui os donos, agricultores simples e trabalhadores, criam Tambaqui, Pirapitinga, Pirarucú e alguns quelônios, mas como em toda Amazônia, o apoio técnico é inexistente, a não ser enquanto favor eleitoral, ai rola solto. Mas quem sabe deixamos de saturar os sul com profissionais que ficam batendo cabeça e começamos a vir trabalhar pra dar apoio no norte?
Mercado municipal de Alvarães. Aqui se vende peixe dos pescadores do entorno, mas volta e meia aparece carne de caça de animais silvestres. Um município pobre, com pouco mais de 15 mil habitantes, a maioria na zona rural, mas com um prefeito bem rico. O prefeito adora comemorar suas festas com quelônios e ovos de tracajá, proibidos pelos órgãos ambientais. Mas quem disse que não existem mais coronéis?
Praia formada no centro do rio Solimões. Um verdadeiro mar de dunas baixas no meio do rio, época de seca, mas uma paisagem que só pachamama poderia conceber.
Eu e meu amigo Dione Torquato. O Hefinho ficou de fotógrafo. Afinal pilotar uma baleeira pelo Solimões é uma experiencia necessária. Alguns acham que é só colocar o barco na água e sair andando, mas as coisas não são tão simples nunca, que bom. Mas já senti o que sente um ribeirinho quando tem que passar horas pilotando um barco, o braço sente bastante.
E o sol se pondo na margem esquerda do Rio Solimões. Momento mágico no interior da floresta encantada.
Não precisa de palavras!